Para quem tem alguma deficiência física, calçadas irregulares, trânsito e até livros e ondas do mar podem se tornar obstáculos. Mas novos produtos e aparelhos permitem ao portador de deficiência exercer atividades antes impossíveis. Trata-se, também, de um bom negócio. Segundo Ricardo Rosso, organizador da maior feira do gênero no país, esse setor movimenta R$ 1,2 bilhão por ano. “O poder de consumo desse segmento é altíssimo e a tecnologia só evolui”, diz. Para o paulista Alcino Neto, o Pirata, campeão mundial e professor de surfe adaptado (foto), os equipamentos garantem uma vida normal. “O importante é não ficar parado achando que a vida acabou.”

No Brasil, já é possível encontrar mais de 600 produtos para facilitar a vida das pessoas com deficiência, divididos em motores, visuais e auditivos. “Eles funcionam como ferramentas de inclusão e garantem a entrada ou o retorno ao convívio social e ao trabalho”, explica a fisiatra Rosane Chamlian, da Universidade Federal de São Paulo. Os equipamentos mais vendidos ainda são as cadeiras de rodas, próteses para membros amputados e os automóveis com acessórios adaptados, como câmbios e bancos mais fáceis de manusear com o corpo. Em 2007, foram vendidos 20 mil veículos adaptados, até 28% mais baratos que os convencionais devido à isenção de impostos, segundo levantamento da revista especializada Reação. Há também utensílios práticos para a vida doméstica, como colocador de linha na agulha, bola com guizos, relógio com mostrador em braille e até DVD com piadas para surdos.

O mercado está aquecido por conta da legislação que garante os direitos das pessoas com deficiência, como o decreto que obriga empresas com cem ou mais funcionários a ocupar até 5% das vagas com pessoas que tenham esse perfil. Aguarda aprovação no Senado a Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência das Nações Unidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, há 24 milhões de brasileiros com alguma deficiência. Além de boas intenções, as empresas precisarão se munir de materiais diferentes, como lupas, dicionários, lápis e outros objetos especiais. No ano passado, das 20 mil pessoas deficientes cadastradas no Sistema Nacional de Trabalho e Emprego, do Ministério do Trabalho, 6 mil conseguiram uma colocação e fazem uso desses produtos. “Ainda é muito pouco, mas há 20 anos esse número era bem perto de zero”, diz Izabel Maior, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Nesta página, algumas novidades desse mercado.

Pranchas de surfe para tetraplégicos
0  14781899 00 - 0  14781899 00 A da foto possui apoio central para o peito, alças laterais e espaço para acompanhante. O modelo para cegos leva uma borracha com ranhuras para facilitar o apoio. Da Pirata Surf, R$ 2. 500 (tetraplégicos) e R$ 1.200 (cegos)

Chair topper
carro - carro O “bagageiro” automático ergue e guarda a cadeira de rodas do motorista sobre o teto do carro. E libera espaço na parte de trás. Da Cavenagui, R$ 10.800

Cadeira de praia
praia - praia Na água, os pneus tipo balão bóiam; na areia, evitam que as rodas afundem. A estrutura de alumínio resiste à maresia e o náilon tratado não se encharca. Da Ortopedia Monumento, R$ 3.700

Lupa eletrônica
lupa - lupa Uma microcâmera, instalada numa espécie de mouse, lê textos impressos e envia os caracteres aumentados em até 18 vezes para um monitor de alto contraste (branco sobre preto). A bateria dura três horas. Da Terra Eletrônica, R$ 3.600

Fonte: Revista Época

http://nbr9050.wordpress.com

O que para muitos cadeirantes é a melhor alternativa, para outros, pode se transformar num estorvo. É fácil entender: a cadeira motorizada é mais pesada e complicada de desmontar. Com essas características, ela limita a liberdade de deslocamento e a independência de algumas pessoas com deficiência, que passam a ter muito mais dificuldades em realizar ações simples como subir um degrau, por exemplo. Entrar no seu próprio carro sozinho também fica impossível. Por ser mais pesada, é necessário pedir ajuda para desmontá-la e colocá-la no carro. Outra restrição surge quando se quer viajar de avião. Algumas baterias de carro, normalmente usadas nas cadeiras motorizadas, apresentam risco de vazamento nos aviões e por isso as companhias aéreas não permitem o seu embarque nas aeronaves. É preciso trocá-la por uma selada ou de gel (mais caras, inclusive). Além de tudo isso, o cadeirante deixa de trabalhar outros músculos que ele ainda controla, quando usa esse tipo de cadeira.

Por incrível que pareça, algumas cadeiras manuais (sem motor) são muito mais caras que as motorizadas. Acreditem! 😛

Cadeira motorizada

P.S.: Não confundir cadeira motorizada com cadeira elétrica, ok? A segunda é aquela usada para executar pessoas. Essa, então, não nos é nem um pouco útil!

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Efeitos de luzes coloridas com fibra ótica e vidros curvos fosqueados, recursos tecnológicos de última geração contrastam com a criatividade que as crianças da Favela da Peinha, imprimiram nos azulejos que configurarão a fachada do Banheiro da Praça, ambiente unissex assinado pelos arquitetos Alessandra Almeida, Ana Vidal e Silvio Sant’Anna, durante a realização da 22ª edição da CASA COR, no Jockey Club. A estampa nos azulejos com o tema “Decorando o Planeta”, resgata o lúdico, manifestado durante a infância. “Além de expormos a nossa concepção do projeto, este espaço tem como intenção divulgar o trabalho artístico das crianças da Favela da Peinha, que participam do ‘Pintando o Sete’, um projeto social, desenvolvido com a  artista plástica Martha Farias”, explicam os arquitetos.  No interior do banheiro, o contraste das cores permite que os 12m², ganhe charme e requinte, além de acessibilidade. O preto da cabine sanitária, com paredes revestidas por vidro espelhado fosco, é contraposto pelo branco da ante-sala.

http://arquiteturabanheiro.blogspot.com/

o oriente ou os banheiros deles. Por isso, é que fazemos um blog temático, só de banheiro.
Quando eu começo a ler as histórias sobre banheiros e acessibilidade, sinceramente, não sei o que me surpreende mais: o excesso de informação ou a falta dela. Por isso, é que fazemos um blog temático, só de banheiro e acessibilidade.

Dica de hoje para acessibilidade é o assento eletrônico:


O NANI NANI KURI NA ainda não tem na Mil Assentos, mas lá você pode encontrar alguns acessórios práticos como o bidê eletrônico… Pensou em banheiro, consulte sempre a Mil Assentos (11- 3032 0074)
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A Comissão de Educação e Cultura ouviu em audiência pública representantes do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

A Prefeitura da Cidade de São Paulo, por meio da Supervisão Geral de Abastecimento, da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras (SMSP), em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) está disponibilizando 346 vagas em Feiras Livres Municipais para pessoas com deficiência que desejarem comercializar produtos ou prestar serviços. As inscrições foram prorrogadas até 30 de maio.

Essa iniciativa faz parte do Projeto Feiras Livres, desenvolvido pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, em parceria com as Secretarias de Coordenação das Subprefeituras e do Trabalho, com o objetivo de promover a autonomia, inclusão e formação profissional das pessoas com deficiência concomitantemente com a melhoraria na prestação de serviço das feiras livres municipais.

Os interessados deverão comparecer à Supervisão de Feiras Livres, localizada na rua da Cantareira, 390 (térreo), no Centro da Capital, ou na praça de atendimento da Subprefeitura mais próxima de sua residência até o dia 30 de maio, das 10h às 14h.

A SMPED auxiliará na triagem e na seleção dos interessados e oferecerá, em parceria com a Secretaria Municipal do Trabalho, um curso de capacitação em artesanato, serviços e empreendedorismo.

De acordo com o Decreto nº 48.172, de 7 de março de 2007, que estabelece mudanças no funcionamento das feiras livres da Capital, as barracas são descriminadas em 21 grupos de comércios distintos. Cada grupo define quais produtos devem ser vendidos e quais devem ser os tamanhos máximo e mínimo para cada tipo de barraca.

O Grupo 21, criado para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida e idosos, foi dividido em dois subgrupos: um para alimentos e outro para utilidades domésticas em geral. De acordo com o edital de 4 de abril, estas 346 vagas destinam-se apenas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Poderão ser comercializados os seguintes produtos e serviços: coco ralado “in natura”, coco seco, limão, cheiro-verde, milho para pipoca e ervas aromáticas com finalidade de condimento, peças e acessórios para fogões, liquidificadores e panelas de pressão, pedras de afiar, sacos plásticos para lixo, sacos de pano, sacolas plásticas, miudezas para costura, acessórios para máquinas de costura, bijuterias, flores artificiais, pentes e presilhas para cabelos, cortadores e tesourinha para unhas, artigos de papelaria em geral, livros e revistas usados, produtos artesanais não-alimentícios e serviços de reparo de equipamentos e utilidades domésticas em geral.

Os interessados deverão apresentar os seguintes documentos: “Requerimento de Inscrição para Comércio nas Feiras Livres” (Anexo I); RG; CPF/MF; Certidão de Casamento ou Declaração de União Estável (se for o caso); Laudo de Avaliação de Deficiência Física e/ou Visual (Anexo II); e Declaração de Serviço Médico Privado Integrante do Sistema Único de Saúde – SUS (Anexo III).

Os documentos pessoais deverão estar acompanhados de cópia. Os anexos I, II e III serão entregues originais.

A íntegra do Edital de Feiras-Livres está disponível no portal da prefeitura.

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O estresse do dia está fazendo com que as pessoas durmam mal. O fisioterapeuta Francisco Miguel, da Escola de Postura Brasil,

O movimento pela Ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que culminou com uma expressiva votação a favor do mesmo, em primeiro turno, na Câmara Federal, mostrou dois lados dessa questão.

Um dos lados é daqueles que procuram se capitalizar com o resultado, como se fossem eles os únicos responsáveis pelo sucesso. São pessoas e organizações que se avocam a posse dos ideais inclusivos. Que fazem questão de auto citar nominalmente em todas as suas manifestações.

Acreditam que, com isso, vão garantir a liderança que acreditam ter. Certamente muitos serão candidatos a algum cargo público e usarão suas próprias notícias para mostrar como são paladinos da justiça e da liberdade.

Quando contrariados se tornam ferozes. No momento em que o movimento andou mais rápido que seus cronogramas alguns ficaram inconformados. Como se os direitos das pessoas só pudesse ser conquistado de acordo com as suas agendas.

Sem contar aqueles que depois de se calarem durante muito tempo apareceram de última hora, quando a vitória já parecia certa, e tentaram agarrar os louros. Heróis só aos seus próprios olhos.

No entanto, o movimento pela ratificação mostrou uma face muito mais valiosa para todos que participaram dela : o poder que existe na participação de todos, como indivíduos ou coletivos.

Espalhados pela internet e pelas calçadas, nos parques e nas feiras, centenas de indivíduos se mobilizaram. Coletaram assinaturas, mandaram mensagens e telefonaram para os deputados, provocaram a mídia, foram para o corpo a corpo com os parlamentares.

Descobriram que são cidadãos e, como tal, não podem ficar esperando que alguém faça alguma coisa por eles. Direitos são conquistados, não caem do céu.

Principalmente, mostraram aqueles que querem assumir a liderança na base da imposição, que esse também é um direito que se conquista com trabalho, não com discurso vazio ou com elogio em boca própria.

A luta não tem donos porque pessoas não têm donos. Esse é o espírito da convenção: que cada um seja valorizado como um ser humano pleno, autônomo e independente.

Luta que continua, temos mais um turno na Câmara e dois no Senado, depois começa a batalha diária para que as regras da Convenção sejam efetivamente implementadas.

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O estresse do dia está fazendo com que as pessoas durmam mal. O fisioterapeuta Francisco Miguel, da Escola de Postura Brasil,

Localizado na Av. São Miguel 962, o Hipermercado Extra – Penha “estacionou” seus carrinhos de compras nas vagas exclusivas. Nenhum deles possuía identificação de exclusividade.

Este desrespeito é fora do comum… A empresa não se justificou, apenas disse que não ocorrerá mais.

http://barrasdeapoio.blogspot.com/

Dezenas de carrinhos de compras, parados em frente a uma placa apontando vagas exclusivas para pessoas com deficiência
Desrespeito aconteceu no Hipermercado Extra – Penha

O estresse do dia está fazendo com que as pessoas durmam mal. O fisioterapeuta Francisco Miguel, da Escola de Postura Brasil,

Com uma fila de 1 milhão de pessoas à espera de órteses e próteses, o Ministério da Saúde informa que o atendimento aos deficientes no país tem melhorado tanto em número de serviços de reabilitação como em investimentos em aparelhos.

Segundo a área técnica do setor de Saúde da Pessoa com Deficiência, os serviços de atenção à saúde auditiva tiveram sua rede aumentada em 236%, entre 2005 e 2008 (de 38 para 128). Já a rede de reabilitação física cresceu 41%, de 2002 a 2008 (de 102 para 144).

Em relação à oferta de órteses e próteses, o incremento foi da ordem de 65% de 2002 a 2007, segundo a pasta: em 2007, foram gastos R$ 56,6 milhões para 195.148 procedimentos. Em 2002 foram 118.211 procedimentos e um total de R$ 35,8 milhões.

Com procedimentos ambulatoriais de atendimento em saúde auditiva foram gastos R$ 144,1 milhões em 2007 e com procedimentos visuais, no mesmo ano, R$ 3,31 milhões.

A previsão do ministério é atender, nos próximos três anos, à demanda de 1 milhão de deficientes com o fornecimento de órteses e próteses e de reabilitação. Segundo a diretora adjunta do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do ministério, Lena Peres, a expansão leva em conta as pessoas com deficiência física, auditiva ou visual no Brasil em condições sociais mais vulneráveis e com maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde.

Entre elas estão as que recebem o beneficio de prestação continuada da Assistência Social, pessoas com deficiência incluídas no programa Bolsa Família e escolares com deficiência em processo de inclusão escolar. Peres afirma que, com a implantação do Programa Nacional de Órteses e Próteses, que ainda vai ser pactuado com gestores estaduais e municipais, será possível visualizar a real demanda por região.

Segundo a diretora, as redes estaduais de serviços de reabilitação estão em condições diversas de implantação. No geral, os serviços de reabilitação física estão com 65% de implantação, e os de reabilitação auditiva, em 83%.

http://nbr9050.wordpress.com